segunda-feira, 30 de abril de 2007

ANÉIS


Rompem-se os véus de luzes.
Turbilhão de emoções.
Deixo-me fluir de acasos e
entrego-me a vida com sabor de liquém.
Desfaço nós e teço o caminho.
Doce sentir o aconchego no abraço da vida,
quando a sentimos pulsar em nós.
Encantam-me os primeiros toques.
Percebo o corpo tremer novamente e sonho.
Convenci-me que só sei sonhar.
Embalo o corpo neste balanço
e entrego meus lábios para o doce.
Sinto fluir a seiva que não morreu em mim.

4 comentários:

Anne M. Moor disse...

Minha querida amiga...
Há de existir...
Ouro no fim do arco íris;
Momentos de felicidade compartilhada;
Enlevo na cumplicidade do cotidiano;
Nácar no aconchego da pessoa amada;
Sacarrão para enfrentar a vida!

Walmir Lima disse...

Que nunca a deixes morrer - seiva que ilumina.

Maria disse...

Mesmo qua as vezes as dores do dia me pareçam insuportáveis, é desta seiva que me alumia que mantenho as costas eretas e as lágrimas esquecidas, porque o unico real é o instante (como diz Clarisse Lispector)

Walmir Lima disse...

E Clarice tem em ti uma legítima representante.