segunda-feira, 1 de outubro de 2007

"PREGO"


Quase roubaram de mim também as letras.

A dor lascinante cerrou meus olhos, e paralizou a alma.

Tive muito pouco tempo para entender os signos

E sucumbi em interrogações.

Estive muito só.

Mas os signos decifram-se em solidão.

Toco minha pele ainda dolorida e percebo o quanto ainda estou viva.

Deixo languidamente para trás as tristezas

Volto a colher em letras as verdadeiras revelações

2 comentários:

Anne M. Moor disse...

Ninguém te roubará as letras. Essas fazem parte da tua identidade....

Walmir Lima disse...

Maria, como um cravo romano da cruz, esse prego pode até cortar tua carne, mas nunca aplacará teu espírito, que nos ilumina com tua poesia, que amamos.